segunda-feira, 4 de abril de 2016

Google Glass,uma inovação que não deu certo



O Google Glass é um dispositivo semelhante a um par de óculos, que fixados em um dos olhos, disponibiliza uma pequena tela acima do campo de visão.
O Google Glass é um dispositivo semelhante a um par de óculos, que fixados em um dos olhos, disponibiliza uma pequena tela acima do campo de visão. A pequena tela apresenta ao seu utilizador mapas, opções de música, previsão do tempo, rotas de mapas, e além disso, também é possível efetuar chamadas de vídeo ou tirar fotos de algo que se esteja a ver e compartilhar imediatamente através da internet.
O Projeto vinha sendo mantido pelos escritórios do Google X pelo menos desde 2006 e, até o dia 4 de abril de 2012, o Google Glass ainda era um projeto secreto da Google. Atualmente, o Google X conta com o apoio de especialistas em alta tecnologia como Richard W. DeVaul e Babak Parviz. O visual do Google Glass parece sofisticado e futurista mas não possui lentes dos dois lados. Sabe-se que o Google tem fornecido os protótipos ao seus colaboradores afim de poder lançar o produto ainda neste ano.
A lente de projeção do Google Glass não ocupa todo o campo de visão do utilizador e possui uma tecnologia de foco que permite ao observador ler o seu conteúdo sem a necessidade de mudar seu foco de visão. Todos esses cuidados garantem o conforto e a segurança da pessoa que utilizar a tecnologia.

 













A lente de projeção do Google Glass não ocupa todo o campo de visão do utilizador e possui uma tecnologia de foco que permite ao observador ler o seu conteúdo sem a necessidade de mudar seu foco de visão. Todos esses cuidados garantem o conforto e a segurança da pessoa que utilizar a tecnologia.

 




Até 4h30 de uso normal, mas ao fotografar e fazer muitos vídeos, ela dura no máximo 2h. O aparelho também esquenta e isso é sentido ao lado do rosto.
A bateria é suficiente para durar “um dia de uso típico”, entretanto, o Google alerta que alguns recursos, como Hangouts e filmagens, gastam mais energia. Na caixa há um carregador microUSB, e o Google não recomenda o uso de carregadores alternativos: “Embora existam milhares de carregadores microUSB, o Glass foi desenvolvido e testado com o carregador incluso em mente. Use-o e garanta um uso longo e próspero para o Glass”.

A pequena tela localizada um pouco acima do olho direito apresenta boa qualidade de imagem e se ajusta bem ao usuário. Porém, em ambientes mais claros, é mais difícil de enxergá-la. O uso de lentes mais escuras, que acompanham a versão de desenvolvedor, ajudam.

Os óculos digitais podem parecer máquinas avançadas e superfuturistas, mas eles não fazem muitas funções sem a ajuda de um celular. Para traçar uma rota até um determinado lugar ou receber emails e acessar a internet, por exemplo, você precisa conectar seu smartphone (Android ou iOS) ao Glass por Bluetooth e baixar no seu celular um aplicativo específico do Google.

Ativar uma ferramenta do Glass é bastante simples e pode ser feito ou tocando com o dedo no sensor que fica na haste direita do aparelho ou apenas falando.


Não pense que ao colocar o Glass você vai passar a enxergar o mundo completamente diferente. A tela dele fica posicionada no canto direito superior do seu olho direito. Para ver as informações, você tem que desviar o seu olhar até este ponto.

Aqui ficam alguns locais onde não é permitido utilizar Google Glass, por isso, se tem lentes graduadas é melhor fixar esta lista:
Bancos e máquinas multibanco;
Vestiários, Strip Clubs; Concertos; Casinos; Hospitais; Cinemas; Sala da aulas;

Dentre as mais variadas tecnologias humanas adaptadas para os nossos amiguinhos de quatro patas está o Google Glass para cães. A equipe do Instituto de Tecnologia da Georgia e uma das principais figuras responsáveis pela criação do Google Glass, Thad Starner, estão trabalhando neste projeto.
O Google Glass para cães vem do conceito de wearable tech, ou seja, tecnologia que possa ser vestida, usada no corpo. O projeto chamado de FIDO em inglês, Facilitando Interações para Cães com Ocupações, pretende usar a tecnologia do Google Glass com o objetivo de permitir que os cães se comuniquem claramente com seus donos.
A tecnologia do Google Glass para cães vai funcionar da seguinte forma: os cães conseguirão ativar um sensor acoplado na coleira e esse sensor transmite um comando verbal para o dono, o comando pode ser recebido pelo fone de ouvido ou por uma imagem enviada pelo dispositivo.


O Google revelou as especificações do Google Glass, óculos inteligentes que inicialmente estarão disponíveis apenas para desenvolvedores, por US$ 1,5 mil. A empresa também divulgou as principais diretrizes que os aplicativos deverão seguir: neste primeiro momento, eles não poderão ter nenhuma propaganda e não devem ser distribuídos fora dos canais oficiais do Google.

Os óculos tem 16 GB de armazenamento interno, sendo 12 GB disponíveis ao usuário, e as informações podem ser sincronizadas com os servidores do Google. A câmera tira fotos de 5 megapixels e grava vídeos em 720p. O som é transmitido através de vibrações conduzidas pelos ossos do crânio, permitindo que você escute o Google Glass enquanto ouve o que está acontecendo ao seu redor.

A tela dos óculos seria “equivalente a uma tela de alta resolução de 25 polegadas a 2,4 metros de distância”. De acordo com o The Verge, ela possui resolução de 640×340 pixels – o que não é pouco, se considerarmos o tamanho minúsculo do visor.

Eles terão conectividade Wi-Fi 802.11 b/g e Bluetooth. Usando um aplicativo chamado MyGlass, que está disponível para smartphones Android no Google Play, é possível adicionar funções de GPS e SMS ao Glass.


Mãos livres: Quantas vezes por dia uma pessoa mexe no bolso para dar uma olhada no celular? Com o Glass, seja para tirar fotos, se orientar num mapa ou fazer ligações, os óculos estão sobre o nariz, e para usá-los, basta um comando de voz.
- Multifuncionalidade: O Glass pode ajudar muito em tarefas no carro ou na bicicleta. A pessoa não precisa olhar para um display para ver um mapa, por exemplo, já que a imagem aparece imediatamente diante dos olhos.
- Entretenimento: O fator diversão realmente existe. Seja para equilibrar peças virtualmente, jogar tênis, ou usar os óculos como guia de turismo, a experiência com o Glass é diferente da com um smartphone ou um console. E é divertida.
 Idiomas: Ditar textos em inglês funciona surpreendentemente bem. Já no caso do alemão, é diferente: o Glass transforma as palavras faladas em frases sem nexo.
- Qualidade do som: Ao telefonar num lugar aberto, é difícil entender a pessoa do outro lado da linha. Ou quase impossível. O barulho do trânsito, de quem passa e do que está ao redor diminui a qualidade da conversa para os dois interlocutores.
- Design: Definitivamente não é chique, pelo menos não para quem gosta de andar na moda. Mas observando o desenvolvimento dos óculos na internet, é possível ver que há outros modelos em processo de criação (e mais chiques!).
-Ninguém sabia como ele deveria ser usado: Mesmo dentro do Laboratório X não havia um consenso sobre como ele deveria ser usado. Duas correntes brigavam lá dentro. A primeira acreditava que ele deveria ser usado para funções específicas e dentro de ambientes específicos.
A segunda corrente acreditava que o Glass, pelo contrário, era um produto de uso cotidiano. Seu uso deveria ser similar ao de um relógio, que fica preso ao corpo em tempo integral.
-Produto ruim: Espera-se que um produto de 1.500 dólares seja um primor. Mas o Google Glass nunca foi. As primeiras análises do produto apontavam mais problemas do que pontos positivos.
Bateria ruim, muitos bugs e funcionalidades estranhas foram alguns dos problemas apontados do Glass.

Tiro pela culatra: Para reforçar que o Glass era um produto em andamento, o Google estabeleceu um preço bem alto por ele: 1.500 dólares. Se o objetivo era desestimular a compra, a estratégia deu errado.
O preço atraiu ainda mais olhos para o produto. O projeto Glass Explorers foi criado e apenas geeks e formadores de opinião selecionados podiam comprar o gadget. Esse não era o plano original de introdução do Glass ao mercado.
Privacidade: Além das dificuldades já mencionadas, o Google Glass criou um grande debate na sociedade: invasão de privacidade.
Os óculos têm uma câmera acoplada na sua parte frontal. Nos Estados Unidos, o uso do gadget foi proibido em alguns locais públicos como restaurantes, cinema ou cassinos.

Concluímos que o Google Glass foi criado para ser um óculos de realidade aumentada, mas apesar de seu alto preço, quando foi lançado fez um imenso sucesso. Sergey Brin  (cofundador do Google Glass) acabou mostrando ao mundo essa nova ideia antes da data prevista, mas mesmo com as desvantagens que envolviam a bateria, o design, e os comandos, ainda julgam Sergey como o maior culpado do Google Glass ter fracassado. Mas provavelmente essa idéia ainda não chegou ao fim, pois estão querendo aperfeiçoa-lo ainda mais para que ele seja bem utilizado e com menos bugs.
Embora o Glass possa encontrar alguns usos especializados, até mesmo lucrativos, no local de trabalho, as perspectivas de se tornar um sucesso entre consumidores no futuro próximo são baixas, dizem muitos desenvolvedores.











Nenhum comentário:

Postar um comentário