O Google Glass é um dispositivo semelhante a um par de
óculos, que fixados em um dos olhos, disponibiliza uma pequena tela acima do
campo de visão.
O Google Glass é um dispositivo semelhante a um par de
óculos, que fixados em um dos olhos, disponibiliza uma pequena tela acima do
campo de visão. A pequena tela apresenta ao seu utilizador mapas, opções de
música, previsão do tempo, rotas de mapas, e além disso, também é possível
efetuar chamadas de vídeo ou tirar fotos de algo que se esteja a ver e
compartilhar imediatamente através da internet.
O Projeto vinha sendo mantido pelos escritórios do Google X
pelo menos desde 2006 e, até o dia 4 de abril de 2012, o Google Glass ainda era
um projeto secreto da Google. Atualmente, o Google X conta com o apoio de
especialistas em alta tecnologia como Richard W. DeVaul e Babak Parviz. O
visual do Google Glass parece sofisticado e futurista mas não possui lentes dos
dois lados. Sabe-se que o Google tem fornecido os protótipos ao seus
colaboradores afim de poder lançar o produto ainda neste ano.
A lente de projeção do Google Glass não ocupa todo o campo de
visão do utilizador e possui uma tecnologia de foco que permite ao observador
ler o seu conteúdo sem a necessidade de mudar seu foco de visão. Todos esses
cuidados garantem o conforto e a segurança da pessoa que utilizar a tecnologia.
Até 4h30 de uso normal, mas ao fotografar e fazer muitos
vídeos, ela dura no máximo 2h. O aparelho também esquenta e isso é sentido ao
lado do rosto.
A bateria é suficiente para durar “um dia de uso típico”,
entretanto, o Google alerta que alguns recursos, como Hangouts e filmagens,
gastam mais energia. Na caixa há um carregador microUSB, e o Google não
recomenda o uso de carregadores alternativos: “Embora existam milhares de
carregadores microUSB, o Glass foi desenvolvido e testado com o carregador
incluso em mente. Use-o e garanta um uso longo e próspero para o Glass”.
A pequena tela localizada um pouco acima do olho direito
apresenta boa qualidade de imagem e se ajusta bem ao usuário. Porém, em
ambientes mais claros, é mais difícil de enxergá-la. O uso de lentes mais
escuras, que acompanham a versão de desenvolvedor, ajudam.
Os óculos digitais podem parecer máquinas avançadas e
superfuturistas, mas eles não fazem muitas funções sem a ajuda de um celular.
Para traçar uma rota até um determinado lugar ou receber emails e acessar a
internet, por exemplo, você precisa conectar seu smartphone (Android ou iOS) ao
Glass por Bluetooth e baixar no seu celular um aplicativo específico do Google.
Ativar uma ferramenta do Glass é bastante simples e pode ser
feito ou tocando com o dedo no sensor que fica na haste direita do aparelho ou
apenas falando.
Não pense
que ao colocar o Glass você vai passar a enxergar o mundo completamente
diferente. A tela dele fica posicionada no canto direito superior do seu olho
direito. Para ver as informações, você tem que desviar o seu olhar até este
ponto.
Aqui ficam
alguns locais onde não é permitido utilizar Google Glass, por isso, se tem
lentes graduadas é melhor fixar esta lista:
Bancos e
máquinas multibanco;
Vestiários,
Strip Clubs; Concertos; Casinos; Hospitais; Cinemas; Sala da aulas;
Dentre as mais variadas tecnologias humanas adaptadas para os
nossos amiguinhos de quatro patas está o Google Glass para cães. A equipe do
Instituto de Tecnologia da Georgia e uma das principais figuras responsáveis
pela criação do Google Glass, Thad Starner, estão trabalhando neste projeto.
O Google Glass para cães vem do conceito de wearable tech, ou seja, tecnologia que possa
ser vestida, usada no corpo. O projeto chamado de FIDO em inglês, Facilitando
Interações para Cães com Ocupações, pretende usar a tecnologia do Google Glass
com o objetivo de permitir que os cães se comuniquem claramente com seus donos.
A tecnologia do Google Glass para cães vai funcionar da
seguinte forma: os cães conseguirão ativar um sensor acoplado na coleira e esse
sensor transmite um comando verbal para o dono, o comando pode ser recebido
pelo fone de ouvido ou por uma imagem enviada pelo dispositivo.
O Google
revelou as especificações do Google Glass, óculos inteligentes que inicialmente
estarão disponíveis apenas para desenvolvedores, por US$ 1,5 mil. A empresa
também divulgou as principais diretrizes que os aplicativos deverão seguir:
neste primeiro momento, eles não poderão ter nenhuma propaganda e não devem ser
distribuídos fora dos canais oficiais do Google.
Os óculos
tem 16 GB de armazenamento interno, sendo 12 GB disponíveis ao usuário, e as
informações podem ser sincronizadas com os servidores do Google. A câmera tira
fotos de 5 megapixels e grava vídeos em 720p. O som é transmitido através de
vibrações conduzidas pelos ossos do crânio, permitindo que você escute o Google
Glass enquanto ouve o que está acontecendo ao seu redor.
A tela dos
óculos seria “equivalente a uma tela de alta resolução de 25 polegadas a 2,4
metros de distância”. De acordo com o The Verge, ela possui resolução de
640×340 pixels – o que não é pouco, se considerarmos o tamanho minúsculo do
visor.
Eles terão
conectividade Wi-Fi 802.11 b/g e Bluetooth. Usando um aplicativo chamado
MyGlass, que está disponível para smartphones Android no Google Play, é
possível adicionar funções de GPS e SMS ao Glass.
Mãos livres:
Quantas vezes por dia uma pessoa mexe no bolso para dar uma olhada no celular?
Com o Glass, seja para tirar fotos, se orientar num mapa ou fazer ligações, os
óculos estão sobre o nariz, e para usá-los, basta um comando de voz.
-
Multifuncionalidade: O Glass pode ajudar muito em tarefas no carro ou na
bicicleta. A pessoa não precisa olhar para um display para ver um mapa, por
exemplo, já que a imagem aparece imediatamente diante dos olhos.
-
Entretenimento: O fator diversão realmente existe. Seja para equilibrar peças
virtualmente, jogar tênis, ou usar os óculos como guia de turismo, a
experiência com o Glass é diferente da com um smartphone ou um console. E é
divertida.
Idiomas: Ditar textos em inglês funciona surpreendentemente bem. Já no caso do alemão, é diferente: o Glass transforma as palavras faladas em frases sem nexo.
Idiomas: Ditar textos em inglês funciona surpreendentemente bem. Já no caso do alemão, é diferente: o Glass transforma as palavras faladas em frases sem nexo.
- Qualidade
do som: Ao telefonar num lugar aberto, é difícil entender a pessoa do outro
lado da linha. Ou quase impossível. O barulho do trânsito, de quem passa e do
que está ao redor diminui a qualidade da conversa para os dois interlocutores.
- Design:
Definitivamente não é chique, pelo menos não para quem gosta de andar na moda.
Mas observando o desenvolvimento dos óculos na internet, é possível ver que há
outros modelos em processo de criação (e mais chiques!).
-Ninguém
sabia como ele deveria ser usado: Mesmo dentro do Laboratório X não havia um
consenso sobre como ele deveria ser usado. Duas correntes brigavam lá dentro. A
primeira acreditava que ele deveria ser usado para funções específicas e dentro
de ambientes específicos.
A segunda
corrente acreditava que o Glass, pelo contrário, era um produto de uso
cotidiano. Seu uso deveria ser similar ao de um relógio, que fica preso ao corpo
em tempo integral.
-Produto
ruim: Espera-se que um produto de 1.500 dólares seja um primor. Mas o Google
Glass nunca foi. As primeiras análises do produto apontavam mais problemas do
que pontos positivos.
Bateria
ruim, muitos bugs e funcionalidades estranhas foram alguns dos problemas
apontados do Glass.
Tiro pela
culatra: Para reforçar que o Glass era um produto em andamento, o Google
estabeleceu um preço bem alto por ele: 1.500 dólares. Se o objetivo era desestimular
a compra, a estratégia deu errado.
O preço
atraiu ainda mais olhos para o produto. O projeto Glass Explorers foi criado e
apenas geeks e formadores de opinião selecionados podiam comprar o gadget. Esse
não era o plano original de introdução do Glass ao mercado.
Privacidade:
Além das dificuldades já mencionadas, o Google Glass criou um grande debate na
sociedade: invasão de privacidade.
Os óculos
têm uma câmera acoplada na sua parte frontal. Nos Estados Unidos, o uso do
gadget foi proibido em alguns locais públicos como restaurantes, cinema ou
cassinos.
Concluímos
que o Google Glass foi criado para ser um óculos de realidade aumentada, mas
apesar de seu alto preço, quando foi lançado fez um imenso sucesso. Sergey Brin
(cofundador do Google Glass) acabou
mostrando ao mundo essa nova ideia antes da data prevista, mas mesmo com as
desvantagens que envolviam a bateria, o design, e os comandos, ainda julgam
Sergey como o maior culpado do Google Glass ter fracassado. Mas provavelmente essa
idéia ainda não chegou ao fim, pois estão querendo aperfeiçoa-lo ainda mais
para que ele seja bem utilizado e com menos bugs.
Embora o
Glass possa encontrar alguns usos especializados, até mesmo lucrativos, no
local de trabalho, as perspectivas de se tornar um sucesso entre consumidores
no futuro próximo são baixas, dizem muitos desenvolvedores.
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